quarta-feira

A escova ideal para seus cabelos


Redonda, reta, raquete, fininha, de madeira, de plástico e até revestida de teflon. São muitos os materiais e tipos de escovas. O acessório tem múltiplas finalidades e serve para alisar, fazer cachos, ondular, produzir e finalizar um penteado, ou simplesmente desembaraçar – sua função primária e essencial. Os resultados, bons ou ruins, vão depender da utilização dos tipos adequados para o estilo e necessidade do fio.

Os cabelos enrolados e ondulados devem ser escovados sempre úmidos, após o banho, com uma escova de cerdas largas, para soltar as ondas, ajudar a domar os fios rebeldes e também distribuir a oleosidade natural da raiz às pontas. Os muito crespos, afros e com cachos bem fechados, precisam ser desembaraçados no banho com um pente de dentes largos, nunca com escova, porque eles são muito finos e mais vulneráveis. E os lisos, basta que sejam desembaraçados rapidamente todos os dias, com uma escova raquete ou denman. As escovas com cerdas bem separadas agridem menos e, além de desembaraçar sem quebrar os fios, neutralizam a eletricidade estática, o que na prática significa fios menos arrepiados e elétricos.

Além dos tipos de cerdas, a pressão que se coloca no ato de escovar também faz diferença. Pressão intensa prejudica demais porque o cabelo tem escamas, e quando forçamos muito o fio, esse movimento pode ser equivalente ao efeito de uma lixa sobre a mecha do cabelo, o que danifica para valer.

100 escovadas antes de dormir?

Muito tempo atrás, talvez o equivalente a duas ou mais gerações, acreditava-se que escovar os cabelos em diversas direções, muitas vezes (principalmente antes de dormir), trazia benefícios para os cabelos. Puro engano. Se ficar sem escovar os fios pode transformá-los num verdadeiro ninho de pássaros, exagerar na escovação também não é recomendável. “As escovadas em excesso não são uma boa pedida. Por mais suaves que sejam, as escovas provocam atrito na cutícula do cabelo, podendo levar à descamação desta cutícula, o que danifica os fios.

Escovar muitas vezes danifica os fios, provocando um desgastaste desnecessário. Mas utilizar a escova adequada para cada cabelo e não colocar muita pressão para neutralizar o atrito pode amenizar os danos.

A escova ideal



Raquete – Normalmente é grande e feita com cerdas separadas, ideal para desembaraçar os cabelos secos. Mas serve também para escovar os fios na hora do banho com o condicionador ou logo após o enxágue. É ideal para cabelos lisos e levemente ondulados, e para secar cabelos curtos e lisos fazendo movimentos de um lado para o outro, para deixar bem natural.


Redonda, com tubo 360º de cerdas “juntinhas” – É perfeita para alisar cabelos muito cacheados ou crespos; por ter as cerdas bem juntas, dá para colocar mais pressão na raiz e conseguir um acabamento melhor. Mas também serve para fazer cachos ou produzir volume na raiz dos cabelos curtos.


Redonda, com tubo 360º de cerdas “mais separadas” – Funciona bem para cabelos de média densidade, longos ou médios. Pode ser usada para alisar, fazer uma escova cacheada ou ondas mais suaves e dar brilho. Não é aconselhável para desembaraçar.


Retangular ou oval com cerdas separadas– esses tipos desembaraçam sem agredir os fios


Quadrada, retangular, oval ou estreita e fina com cerdas bem juntinhas – É ideal para finalizar penteados, principalmente nos cabelos presos, domando os fios rebeldes e mechas que insistem em “sair da linha”.


Redonda, retangular ou fina com cerdas mistas (natural e náilon) – As cerdas naturais geralmente são feitas com pêlo de javali ou crina de cavalo, e as sintéticas, de náilon. Essa escova é perfeita para alisar cabelos ondulados e crespos finos, pois desliza facilmente e ainda garante boa durabilidade à escova. Outra vantagem: por ter cerdas mistas não embaraça e nem puxa muito o cabelo no momento de esticar os fios para alisá-los.


Denman – O nome vem da famosa marca inglesa de escovas e acessórios, a Denman. O modelo clássico da marca acabou batizando o tipo no mundo inteiro: normalmente retangular, as cerdas são pinos de náilon “fundidos” (não têm aquele buraquinho da base da cerda, onde o cabelo enrosca), fixados em uma almofada de borracha, que permite total aderência dos fios à escova e um eficaz efeito anti-estática (que não deixa fios arrepiados). Esta escova dá um resultado muito bom de alisamento, por isso é perfeita para cabelos lisos e finos. E mais: permite certa pressão, sem agredir os fios e o couro cabeludo.


Escova térmica – Normalmente é circular, com um tubo que pode ser de cerâmica, metal ou teflonado (materiais que retêm calor). É a mais usada hoje quando se utiliza secador, porque ajuda a manter o calor, reduzindo o tempo de secagem, e dispensa o excesso de ar quente sobre a mecha, o que permite que o movimento de girar a escova para alisar seja menos traumático para o fio, já que o calor que ela retém no tubo evita o excesso de queimaduras no fio.

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