segunda-feira

O creme facial ideal para cada idade


Cremes, preenchimento, laser, peelings e quem sabe até uma puxadinha aqui e ali. A medicina e a indústria cosmética oferecem muitas soluções eficazes para driblar o envelhecimento e as imperfeições da face. Hoje é possível corrigir a textura e disfarçar rugas com procedimentos pouco invasivos e cada vez mais acessíveis. O rosto de estrela da televisão não é distante da realidade.

Um dos pontos mais importantes para uma derme bonita e saudável é a prevenção ao longo do tempo, e isso envolve principalmente limpeza, hidratação e proteção solar. Quanto mais cuidados, menos invasivos serão os tratamentos para combater o envelhecimento no futuro. Quem faz o preventivo consegue ir mantendo bem sem precisar de procedimentos cirúrgicos. E mesmo quando as incisões são necessárias, elas estão muito menores e com resultados comparáveis aos procedimentos maiores, de acordo com o cirurgião.

Cada tipo de dano e faixa de idade precisa de um cuidado específico. Não adianta uma mulher de 30 anos usar creme para 60 anos em busca de obter vantagem. Um creme muito concentrado de ativos anti-idade, por exemplo, pode trazer mais problemas que benefícios. Um cosmético para alguém de 60 anos é muito gorduroso para alguém de 30 e pode desencadear acne. O produto é ideal para cada faixa etária, senão o tiro sai pela culatra. Além disso, é comum que os produtos concentrados apresentem ácidos na fórmula, e isso pode causar irritações e nenhum resultado positivo para as mais jovens.

Tratamentos para cada idade
Saber envelhecer faz parte do jogo. Querer ter pele de 20 anos aos 50 é desejo ilusório. É daí que surgem aqueles rostos esticados ou desfigurados por procedimentos exagerados. No entanto, alguns cuidados frequentes garantem a beleza da pele de forma harmoniosa no decorrer dos anos. Veja quais são eles de acordo com cada faixa de idade:

20 anos: Proteção solar, limpeza e hidratação suave são os pontos mais importantes. A higienização deve ser feita com produtos não agressivos e sem álcool. Além disso, é comum a formação de acne nesse período e, nesses casos, é preciso fazer um tratamento específico de acordo com orientação do dermatologista.

30 anos: Boa proteção solar e hidratação previnem marcas superficiais e mantém a pele vistosa e brilhante, com aspecto jovial. É hora para começar a usar cremes específicos anti-idade e nutrir a pele. É possível que já existam algumas manchas do sol e cicatrizes de acne no rosto, que podem ser tratadas com laser ou peeling.

40 anos: Hidratação, limpeza de pele e ginástica facial são indicadas, além do uso de cremes anti-idade no período noturno. A aplicação moderada de toxina botulínica pode ajudar a amenizar linhas e rugas mais acentuadas e prevenir que a pele fique marcada. O fumo é o principal vilão do envelhecimento e isso aparece claramente nessa fase da vida. Cuidados com alimentação devem ser redobrados e, é recomendável suplementação oral, com nutricosméticos. Como nas outras fases, a proteção solar é indispensável.

45 anos: Neste estágio, a face já tem uma queda de gordura e, para reverter essa flacidez e estimular o colágeno, são recomendados tratamentos com aparelhos que realizam uma contração da pele, laser, luz pulsada ou ácido retinóico. A rádiofrequência é boa opção para levantar a área da sobrancelha. As artistas americanas fazem isso semanalmente junto com outros procedimentos. É indicado também o uso de cremes com hormônio vegetal, como isoflavona de soja.

50 anos: Será preciso aumentar o rigor com a proteção solar e adotar um fator mais alto. Cristiane indica um aumento da frequência das sessões de laser, infravermelho e radiofrequência, além de um peeling anual para homogeneizar a textura e a coloração cutânea. De acordo com os sinais da pele, já é possível pensar em injeções que dão volume e preenchem os sulcos – para isso são usados o ácido hialurônico e enxertos de gordura. Nesta fase, muitas pessoas exageram em busca da juventude perdida e acabam piorando ainda mais o aspecto da face.

60 anos ou mais: Continuam os cuidados da fase anterior, porém agora com mais intensidade. Para quem não fez tratamentos preventivos, será necessário recorrer a procedimentos mais invasivos e cirurgias plásticas para um rejuvenescimento mais aparente. Se o grau de flacidez cutânea for muito avançado, é possível fazer cirurgias pequenas, incluindo a área do pescoço.
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