Ser magra nem sempre é sinônimo de beleza, principalmente quando o assunto tem ligação com sentimentos de frustração, medo, angústias e inseguranças. A dificuldade em manter um peso "adequado" e "desejado" (geralmente próximo a um esqueleto para seguir os padrões de passarela), faz com que muitas mulheres, principalmente jovens, cultivem a anorexia.
Hoje os padrões de beleza são ditados pela mídia, principalmente a televisão, que frisa que o ideal de beleza e saúde é uma mulher extremamente magra. Por isso, cada vez mais os jovens estão se rendendo à cirurgia plástica, tratamentos de estética e deixam de comer, em vez de cuidarem da saúde física e mental. Geralmente nos quadros de anorexia em meninas, há uma mãe autoritária e menos afetiva.
A anorexia é tão grave que, no Brasil, uma em cada 250 adolescentes tem a doença e 20% dos casos terminam em morte. A mudança na aparência é notável e brusca, a pessoa começa a perder peso rapidamente, chegando a ficar com o índice de massa corporal (IMC) abaixo de 15%.
A doença é multifatorial, com comprometimentos físicos e psíquicos. Por isso, necessita de muitos profissionais em seu tratamento, notadamente de um endocrinologista, psicólogo e nutricionista. Elas têm que ter uma orientação nutricional para manter o peso adequado e não buscar alternativas que prejudicam a saúde.
Relacionar atividades físicas com uma dieta balanceada é a melhor opção na perca de peso. É importante manter uma alimentação rica em nutrientes para suprir as necessidades do organismo. Existem outras alternativas de ficar em forma, com um corpo bonito e cheio de saúde.
E nunca se deixe enganar: ser magra é diferente de ser bela. Respeite seu tipo físico, se valorize, imponha seu estilo em vez de aceitar este padrão externo impossível a muitas brasileiras, que costumam ter naturalmente quadris largos.
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