quarta-feira

Entenda mais sobre poros dilatados


De uns tempos para cá, rugas, manchas e flacidez do rosto, dividem a preocupação das mulheres com outro problema: os poros dilatados. Sim, o fato inusitado é verdadeiro e tem até nome: porexia.

A preocupação não chega a ser uma paranoia, como para as americanas, mas é relevante. As pacientes são categóricas e dizem: "Meus poros são muito dilatados", Quero reduzir o tamanho dos meus poros", é uma preocupação bem pontual, que deixa, inclusive, o problema da oleosidade excessiva em segundo lugar. Não chega a ser uma obsessão como a mídia americana insinua, mas com certeza é uma queixa constante nas consultas.

A explicação para tamanho desconforto é porque a beleza tem relação direta com uma pele perfeita. E poros abertos comprometem o aspecto dessa cútis lisinha que idealizamos. Porém, alimentar esse desejo por uma pele perfeita pode render uma enorme frustração, já que mulheres comuns, da vida real, nunca vão conseguir ter pele de capa de revista – o que produz aquele efeito, totalmente livre de poros, é o tão falado Photoshop, que modifica as imagens tornando-as próximas à perfeição. Sendo assim, só nos resta amenizar o problema cuidando da pele diariamente e, claro, tirando proveito de alguns truques de maquiagem que ajudam bastante nessa batalha.

O tamanho dos poros é definido pela genética. E a principal causa, deles se tornarem tão visíveis, é o excesso de oleosidade na pele. Os poros da pele oleosa são preenchidos com sebo e restos de células mortas que os deixam dilatados, tornando-os mais evidentes. Quando examinamos um paciente, um dos sinais clínicos de que ele possui pele oleosa é a presença de poros muito abertos, que são assim justamente por conta desse acúmulo de gordura e de células mortas.

Poros dilatados são uma disfunção estética da pele, não uma doença, porém quando as consequências dessa característica atingem níveis elevados passam sim a ser considerados uma doença. Quanto maior, mais obstruído o poro. E quando os poros ficam muito entupidos, eles se tornam comedões (cravos) que já são considerados uma doença de pele: a acne grau I.

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